segunda-feira, 25 de junho de 2012

Não quero viver numa novela do sbt


Cansei de chorar. De tentar fazer minha vida ser uma triste novela do sbt, com vilões terriveis, mocinhas puras e mocinhos corajosos.
A vida não é assim. Ela foi feita para ser vivida. Ser feliz.
Agente fantasia tanto. E sofre tanto por isso.
Quem foi que inventou que temos que ficar tristes ou nervosos com alguém que falar uma palavra que não nos agradou?
Quem disse que devemos ficar calados quando estamos certos de que estamos certos, mesmo que estamos errados?
Quem disse que não podemos mudar de opnião? Pedir desculpas? Perdoar? Esquecer?
Quem disse que devemos ficar remoendo as coisas tristes para termos uma cena melodramatica quando estavamos sozinhos no quarto.
Quem disse que não podemos ter nossas escolhas...porque é errado ou certo...
Quem definiu o certo ou errado?
Quem que estabeleceu essas leis idiotas que o mundo é governado? Aguinaldo Silva?
Iris Abravanel?
Porque devemos odiar a todos  e amar a um só?
Porque não podemos amar a todos não odiar ninguém?
Porque tem que existir um vilão?
Porque devemos julgar os outros? Porque não julgamos nós mesmos. Nossas atitudes.
Porque não perguntamos a nos mesmos? É certo o que eu fiz?
Quando vamos encarar que os verdadeiros vilões está dentro de nós mesmos. Acumulado em nossos corações... sem perdão... sem amor...
Eu culpo a maioria das novelas que sempre colocam uma pessoa tão malvada, tão horrenda, sem coração...
Não digo que não exista. Existe pessoas assim mesmo. Mais o maior mau que essas pessoas calsam é fazer com que as pessoas boas tenha esse sentimento.
E então se agente parar de sentir isso. Essas pessoas vão largar de fazer essa maldade tão grande.
O maior mau que nos é atingido é feito por nós mesmos.
Um dia quero dizer que não julgo ninguém. Acho que quando todos conseguirem fazer isso é que todos conseguiram falar:
"Somos felizes para sempre."
Um mundo onde ninguém julga ninguém. Onde tudo é conversado. Tudo é entendido da forma que a pessoa sente.
Onde cada um se colocasse no lugar do outro.

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